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Criado em 1928, o Horto Florestal de Bauru é uma área de preservação ambiental com função ecológica, educativa e de lazer. O local possui uma área ocupada por 43,09 hectares de vegetação nativa dos biomas Mata Atlântica e Cerrado e vegetação exótica.

 

Através de práticas educativas e de conscientização, buscamos promover a sustentabilidade em todas as dimensões, além de defender e preservar o meio ambiente para melhoria na qualidade de vida em nossos biomas.

NOSSA HISTÓRIA

Tudo teve início em 1928, quando o Secretário da Agricultura Fernando Costa, propôs a iniciativa da criação de cinco distritos florestais, com o objetivo de reflorestar o Estado de São Paulo. 

 

Foram escolhidos quatro municípios: São Paulo, Mairinque, Mogi das Cruzes e Bebedouro, o último a ser selecionado tinha Bauru como uma das opções, concorrendo com Jaú e Lins. 


A escolha por Bauru se deu por conta da posição privilegiada da cidade: perto de três estradas de ferro: Sorocabana, Noroeste e Paulista. 

 

O local estipulado para a criação do distrito florestal bauruense tinha a Estrada de Ferro Paulista, sendo fácil o escoamento das mudas produzidas para outras regiões do estado.

1928

Maria Judith Zuzarte Cortesão

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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A cientista, ecologista e educadora Maria Judith Zuzarte Cortesão, a portuguesa natural de Porto nasceu em 31 de dezembro de 1914 e faleceu em Genebra, em 25 de setembro de 2007. Filha do renomado historiador Jaime Cortesão, sua família passou pelo exílio na Espanha, na França, na Bélgica e na Inglaterra e chegou ao Brasil em 1940. Ao longo de sua vida, também morou no Peru, no Uruguai e, no início dos anos 90, decidiu se estabelecer em Rio Grande/RS.

 

Foi professora de Educação Ambiental Marinha no primeiro Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental brasileiro, na Universidade Federal (FURG), em 1990. Dedicou-se a diversas áreas do conhecimento durante sua vida, formou-se em Medicina, Antropologia, Letras, Biblioteconomia, Meteorologia, Climatologia e Biologia, com cursos de especialização em Neuroendocrinologia, Genética e Reprodução Humana.

 

Cortesão foi também uma das criadoras do programa Globo Ecologia e da ONG ARCA. Além de consultora das ONGs SOS Mata Atlântica e Instituto Acqua. Dotada de uma visão e postura sempre à frente do seu tempo, compreendeu e difundiu a necessidade de preservação ecológica. Antes mesmo de o ambientalismo se tornar um movimento organizado, já desde os anos 1980.

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Recebeu diversos prêmios e homenagens, entre eles: o 1º Prêmio Nacional de Museologia, pelo projeto do Museu Terra/Homem, 1º Prêmio Nacional do Filme Científico por “Emas Parque Nacional do Cerrado”, e o Prêmio Muriqui, da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecido como uma das mais importantes homenagens às ações ambientais no país. A educadora Judith deixou um grande legado para o País, por conta da sua brilhante capacidade interdisciplinar nos domínios da educação, da ciência e da cultura, com ênfase na área ambiental.

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